O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou neste domingo (8) intervenção federal no Distrito Federal até 31 de janeiro. A capital federal foi alvo de atos terroristas. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF (Supremo Tribunal Federal).
O presidente estava em Araraquara, no interior de São Paulo, onde foi acompanhar as áreas atingidas pelas fortes chuvas. Ele disse que pretende voltar a Brasília e visitar as instalações atingidas pelos terroristas. Lula cobrou ainda a punição dos responsáveis e de quem facilitou o furo do bloqueio por parte dos terroristas. Ele disse também que os policiais que não atuaram contra os atos "não ficarão impunes, porque não são de confiança da sociedade brasileira". O presidente afirmou que o governo federal trabalhará para descobrir quem são os financiadores dos atos e dos acampamentos golpistas.
Reação do Congresso
Durante o pronunciamento de Lula, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), usou as redes sociais para dizer que se "coloca à disposição" dos chefes dos Poderes para fazer uma reunião e deixar "absolutamente inquestionável" que as instituições estão "mais unidas do que nunca". Lira apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Após o resultado do pleito, o presidente reconheceu a vitória de Lula e reforçou a segurança do sistema eleitoral brasileiro.
[UOL]