Ana Hickmann viveu momentos de terror há cinco anos. Em 2016, a apresentadora estava em um hotel, em Belo Horizonte, Minas Gerais, quando teve o quarto invadido por Rodrigo Pádua. Agora, ela processa o hotel por negligência e relembra ao Link Podcast: "Foram 28 minutos de tortura psicológica". Sem saber como Rodrigo descobriu seu hotel, recorda: "Ele [Rodrigo] rendeu o gustavo, invadiu e fez roleta russa com a gente. Foram 28 minutos de tortura psicológica. Foi horrível. E desmaiei e acordei após o primeiro tiro, quando estava no colo da Giovanna".
"Ela não morreu após levar um tiro no braço porque não era o momento", acrescentou. Ana estava acompanhada de Giovanna Oliveira e do companheiro da assessora, Gustavo Corrêa, que atacou Rodrigo de Pádua no quarto de hotel. Depois de atirar em Giovanna, Rodrigo perdeu a arma depois de travar uma luta corporal com Gustavo e levou dois tiros na cabeça. O marido da assessora foi absolvido pela Justiça em 2018. "Todos nós estávamos lá sendo acusados e não era justo", lamenta.
"Ainda bem que vencemos, provamos que foi para nos defendermos. Existem três processos que correm contra o hotel, que foi negligente em muitas coisas. Não posso dar detalhes por estar em segredo de Justiça, mas foram coisas horríveis que poderiam ter sido evitadas antes, durante e depois do atentado", diz. Ana refuta a ideia de que ele um fã seu. "Era uma pessoa doente e ninguém deu atenção. Parecia uma cena de filme, algo que poderia custar a minha vida, da minha cunhada e de Gustavo. Deus se fez presente em várias situações", completa.
[Natelinha/Uol]