Provocação polonesa no vôlei abriu ferida no Brasil: "o mundo dá voltas"

A seleção masculina de vôlei vinha acostumada a enfrentar as provocações russas. Mas não estava preparada para esse tipo de artimanha por parte da Polônia. Depois de superar as gracinhas do marrento russo Spiridonov, darem risada e vencer fácil por 3 sets a 1 o jogo que pouco valia, quando enfrentou a Polônia, no dia seguinte, o Brasil sucumbiu.

De maneira surpreendente, os brasileiros caíram na provocação dos poloneses, que nem são referência no assunto, na derrota de terça-feira. Poucas vezes se viu o time perder a linha e ter tantos altos e baixos. Mais jovem e principal pontuador do time, Lucarelli, que é um dos mais frios do time, admitiu que o time se perdeu e ficou com raiva.

"A partir do quarto set, entramos na pilha deles. Eles começaram a fazer gracinha, provocar. Ficamos meio p...foi aí que erramos. Tínhamos que ter tranquilidade. Começamos a querer decidir tudo muito rápido", falou.

Quarta, o time deu sinais de que aprendeu a lição. Quem achava que o elenco entraria tenso contra a Rússia, se enganou. Jogou concentrado e venceu fácil por 3 a 0 na quarta. Depois da partida, ao mesmo tempo em que demonstravam alívio com a classificação, deixaram transparecer que os poloneses estão engasgados pelas atitudes de terça, principalmente por Kubiak.

"Tem uns caras lá que nunca ganharam nada, não são ninguém e ficam provocando. Joguei com Giba, o maior ganhador que já vi no vôlei, e nunca o vi provocar ninguém", falou o levantador Bruninho.

[Uol]