A McLaren anunciou nesta quarta-feira (3) a neozelandesa Emma Gilmour como sua primeira pilota, para disputar a competição de rali com carros elétricos Extreme E no próximo ano. O anúncio, feito durante a cúpula do clima COP26 em Glasgow, leva a equipe britânica de volta às suas origens, uma vez que seu fundador e primeiro piloto, Bruce McLaren, também era neozelandês.
A McLaren é a segunda equipe mais bem sucedida da história da Fórmula 1, atrás apenas da Ferrari, fazendo sua estreia em Mônaco em 1966 com seu fundador ao volante. A escuderia ganhou títulos na Fórmula 1 com Emerson Fittipaldi, James Hunt, Niki Lauda, Ayrton Senna, Alain Prost, Mika Hakkinen e Lewis Hamilton, e se ramificou para outras áreas do automobilismo, incluindo a IndyCar.
A categoria Extreme E começou este ano e as equipes devem ter um piloto e uma pilota. A série, que utiliza utilitários esportivos idênticos, visa aumentar a conscientização sobre a mudança climática e promover a sustentabilidade, correndo em ambientes remotos e severos que já estão sofrendo danos. Os campeões mundiais de Fórmula 1 Lewis Hamilton, Nico Rosberg e Jenson Button estão entre os proprietários de equipes da categoria, e a McLaren será a 10ª equipe na disputa em 2022. Gilmour, que é reserva da equipe Veloce nesta temporada, fará parceria na McLaren com o piloto norte-americano de rali Tanner Foust.
[Agência Brasil]