A Defesa Civil de Rio Branco alerta aos moradores para o quadro climático atual, cuja previsão é de chuva na bacia hidrográfica do Rio Acre. O nível do rio mantém-se 3,19 metros acima da cota de transbordamento e, por isso, especialmente as pessoas que estão abrigadas nos alojamentos públicos devem ficar nesses locais por absoluta questão de segurança. Nos abrigos, as famílias recebem assistência em saúde, segurança pública, lazer e, entre outros, três refeições por dia. As crianças recebem uma merenda à tarde.
“Pedimos paciência a todos”, disse o chefe da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel George Santos. Com cerca de 30% da cidade ainda muito afetada pela alagação, Rio Branco não vive uma situação normal – e isso deve ficar claro para a população.
Muitos serviços, como a educação, estão prejudicados pelo maior desastre natural já ocorrido no Acre. Nas regiões onde a água já baixou os moradores e o poder público contam os prejuízos. Para dar mínimas condições de funcionamento aos bairros, o prefeito Marcus Alexandre e o governador Tião Viana coordenam uma megaoperação de limpeza e remoção de entulho, móveis e aparelhos inservíveis, estragados pelo aguaceiro. Nada menos que 100 toneladas desse material, além de muita lama e areia, já foram removidas das áreas livres da água.
O trabalho continua intenso. Apenas nesta quinta-feira, 12, a Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (EMURB) enfrentou a chuva que caiu o dia inteiro sobre a cidade e manteve ao menos oito frentes de serviço de tapa-buracos, recuperação viária, melhoria da drenagem e implantação de meio-fio.
A situação é realmente de muita cautela ainda. Doenças relacionadas à alagação ameaçam moradores que não respeitam as regras de limpeza e higienização dos imóveis. “A segurança neste momento é primordial”, concluiu George Santos.
Asscom