Em um ano casos prováveis de dengue aumentam 10 vezes em Rio Branco, aponta Saúde

O período chuvoso traz a preocupação com relação à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de várias doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. Dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) apontam que o número de casos prováveis de dengue na capital acreana, entre janeiro e março deste ano, aumentou em mais de 10 vezes em relação ao mesmo período do ano passado.

Em Rio Branco, foram notificados 51 casos prováveis da doença nos primeiros três meses do ano passado. No mesmo período este ano, o número disparou para quase 520, um aumento de quase 1000%.

Em relação a todo estado, os casos prováveis de dengue dobraram na comparação com o ano passado. Segundo os dados, em 2022, foram notificados 805 notificações da doença, entre 1º de janeiro e 8 de março. E, este ano, foram 1.692, o que representa uma variação de 110%.

“Tivemos muitos casos registrados, um pouco mais de 100 somente nesse início do ano e estamos organizando uma ação para mostrar para a comunidade que temos como trabalhar para conter uma possível epidemia, mas a comunidade precisa nos dar apoio. Em 2022, durante todo o ano tivemos pouco mais de 240 casos confirmados em Rio Branco e só agora no início de 2023, nós já estamos com mais de 100 casos confirmados. Então, isso é preocupante”, disse Leandro Siqueira, diretor do Departamento de Vigilância em saúde da capital.

Para combater o mosquito, a prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou uma operação de combate e conscientização na parte alta da cidade. Além do material para orientar a população, a vigilância epidemiológica recebeu mais 15 nebulizadores costais para a aplicação de produtos que exterminam os mosquitos.

Na operação de combate a dengue, na regional do São Francisco, 120 agentes de endemias atuaram, nessa quinta-feira (16), com visitas nas casas para eliminar possíveis criadouros e focos dos mosquito.

Os agentes verificam os quintais e áreas externas das residências, à procura de qualquer foco da dengue. O autônomo Marcos da Silva disse que mantém a área externa da casa dele sempre limpa.

“Não deixo empoçar água, cuido do terreno direito. Isso é bom para a comunidade, porque tem muitas pessoas que não cuidam do seu terreno e aí o vizinho adoece. Cada um cuida do seu terreno e assim ajuda a comunidade”, disse.

Segundo o diretor de vigilância em saúde, mais ações como essa vão ser realizadas no restante do ano. “Nossa equipe vai visitar alguns pontos, esses pontos são locais que têm casos confirmados e vamos fazer o bloqueio desses casos para que a gente evite que o mosquito transmita a doença para outras pessoas.”

 

[G1]


Lavar as mãos
A lavagem deve ser feita frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização.


Não tocar o rosto
Evite encostar as mãos não lavadas na boca, nos olhos e nariz. Essas são as principais portas de entradas do coronavírus no organismo.


Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar
O ideal é usar cotovelo ou lenço. Se utilizar papel, jogue fora imediatamente.


Usar álcool em gel
Se não houver água e sabonete para lavar a mão, use o álcool gel 70%, que é eficiente para matar o vírus e outras possíves bactérias.


Evitar contato se estiver doente
Quem está com sintomas de doença respiratória deve evitar apertar as mãos, abraçar, beijar ou compartilhar objeto. Se puder, fique em casa.

Usar máscara se apresentar sintomas
Quem está com sintomas como tosse e espirro deve usar máscara mesmo sem o diagnóstico confirmado de covid-19.