Em Brasília, Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), reuniu-se com o presidente do IBAMA, Rodrigo Agostinho, nesta quarta-feira, 12, para saber sobre os embargos a madeireiras e fazendas no Acre. Segundo Rodrigo Agostinho, não está havendo perseguição à indústria florestal no Estado do Acre.
Durante o encontro, Viana pediu informações sobre eventual embargo e necessidade de retirada de gado em propriedades rurais no estado. Agostinho disse que não houve nenhum embargo novo. “Não há nenhuma decisão judicial no caso do Acre em relação às propriedades rurais”, disse.
Ainda segundo Rodrigo Agostinho, o que existe são embargos antigos que vêm desde 2008. O cumprimento de embargos com retirada de gado aconteceu por decisão judicial no Amazonas e no Pará”, disse o chefe do Ibama.
Sobre o caso das madeireiras, Jorge Viana alegou ao presidente do Ibama que o Acre tem indústrias que exportam. Dos 90 estabelecimentos florestais no estado que trabalham com extração de madeira apenas 16 estão sendo objeto de fiscalização, disse o presidente do órgão federal.
Jorge Viana ressaltou também que o Ibama vai encontrar uma solução para a questão da indústria florestal. “Meu papel é esse de seguir preocupado com as questões ambientais, mas sempre defender a atividade agropecuária, a atividade florestal, que esteja, obviamente, dentro da lei”.