Antonio Muniz
As principais lideranças do PP se reuniram na manhã desta segunda-fera, 06, com o presidente regional do PSD, senador Sérgio Petecão e mantiveram a pré-candidatura do ex-prefeito de Acrelândia, Tião Bocalom à Prefeitura de Rio Branco, mesmo sem apoio do governador Gladson Cameli. O encontro dos progressistas ocorreu algumas horas após às declarações do governador Gladson Cameli (PP) em entrevista ao “Blog do Crica”, assinado pelo jornalista Luís Carlos Moreira Jorge, com a seguinte manchete: “Quem não quiser apoiar a Socorro peça pra sair”. O governador se refere à prefeita Soccorro Neri (PSB). A reunião foi por meio de videoconferência, que contou com a presidente regional do PP, senadora Mailza Gomes; o presidente da executiva municipal, pastor Reginaldo Ferreira; o líder do partido na Assembleia Legislativa (Aleac), deputado José Bestene e outras lideranças progressistas.
O encontro também teve a participação especial do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI) que garantiu legenda ao pré-candidato Tião Bocalom, descartando qualquer perigo de intervenção da executiva nacional na regional ou na municipal. O deputado José Bestene, líder do partido, afirmou que respeita a decisão do governador de apoiar outro nome, mas o PP vai seguir seu caminho em busca de seus ideias. “O mais importante é que nosso partido mostrou hoje que continua unido e vai continua lutado para se tornar cada vez mais forte e defendeu os interesses da população” , afirma Bestene. A mesma opinião expressou a presidente regional, senadora Maílza Gomes e o presidente municipal, Reginaldo Ferreira. Segundo eles, recuar nesse momento seria sinal de fraqueza. A chapa está devidamente montada com Tião Bocalom e Marfisa Galvão, ex-deputado federal e mulher do senador Sérgio Petecão. Os nomes dos pré-candidatos a vereador também estão praticamente definidos, assim como a coordenação da campanha e a equipe de marketing. “O Gladson é meu amigo, mas politicamente falando não temo mais o que discutir. Ele vai cuidar da sua candidata e eu do meu candidato, que é do partido dele”, afirmou o senador.