Projeto 'Mulheres da Amazônia' vai fortalecer ações de combate à violência e gravidez na adolescência no AC

O Acre, um dos estados que mais registra feminicídios, recebe um programa que vai reforçar ações de combate à violência contra a mulher e também a gravidez na adolescência. O Programa de Extensão 'Mulheres da Amazônia' foi lançado, nesta sexta-feira (3), no Centro de Convenções da Universidade Federal do Acre (Ufac) no auditório Auton Perez, às 8h30.

O projeto, coordenado pela doutora Fabiana Nogueira Chaves, tem o objetivo de conscientizar a população acreana sobre as altas taxas de violência contra mulher, já que o Acre lidera o ranking de feminicídio, tendo uma taxa de 2,7 casos por 100 mil mulheres, segundo os dados de 2021 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública

Além do Acre, os estados do Tocantins e Mato Grosso do Sul apresentaram a mesma taxa e ficaram bem acima da média nacional, que foi de 1,2 casos por 100 mil mulheres. A análise tem como base informações das secretarias estaduais de segurança pública.

Além disso, o observatório de Análise Criminal divulgado pelo Ministério Público do Estado também divulgou que dos 194 homicídios dolosos registrados no ano passado, 11 foram feminicídios.

Eixos

O programa é dividido em dois projetos: capacitação da rede de atendimento à mulher e prevenção à gravidez não planejada na adolescência. Em entrevista ao g1, a coordenadora do programa deu detalhes de como ele vai funcionar.

"No primeiro projeto, a rede de atendimento à mulher, que incluí as pessoas que atendem as mulheres em situação de violência e também o fortalecimento dos conselhos municipais dos direitos da mulher e os organismos municipais de política pras mulheres que são ligadas as prefeituras, vai ser uma capacitação e essas pessoas são multiplicadoras dentro do município", explica.

Já o trabalho com adolescentes ele acontece em parceria com a Secretaria de Educação. "A gente vai trabalhar também essa questão com os adolescentes de ensino médio das escolas públicas do Acre . Prioritariamente, as de terceiro ano do ensino médio nos 22 municípios," explicou a doutora.

Sobre o projeto

O projeto foi visibilizado através de emenda parlamentar do então deputado Leo de Brito, também professor da Ufac, e tem como objetivo promover educação popular por meio da extensão universitária. Parceria com a Secretaria da Adjunta da Mulher do Acre, Secretaria de Estado de Educação, Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Crea-AC, prefeituras e movimentos sociais de mulheres, como o Instituto Mulheres da Amazônia.

Ele é coordenado pela Dra. Fabiana Nogueira Chaves, da pró-reitoria de Extensão e Cultura da Ufac. Durante o evento será assinado o protocolo de intenções entre Secretária da Mulher e a universidade.

Além dos oficinas sobre violência contra a mulher, Fabiana Nogueira Chaves afirmou que o programa vai além desse estigma de quando algo se tratar da mulher sempre ser sobre violência, mas também, vai buscar descontruir as associações feitas a mulher brasileira, mudando a mentalidade da população.

 

[G1]

 


Lavar as mãos
A lavagem deve ser feita frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização.


Não tocar o rosto
Evite encostar as mãos não lavadas na boca, nos olhos e nariz. Essas são as principais portas de entradas do coronavírus no organismo.


Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar
O ideal é usar cotovelo ou lenço. Se utilizar papel, jogue fora imediatamente.


Usar álcool em gel
Se não houver água e sabonete para lavar a mão, use o álcool gel 70%, que é eficiente para matar o vírus e outras possíves bactérias.


Evitar contato se estiver doente
Quem está com sintomas de doença respiratória deve evitar apertar as mãos, abraçar, beijar ou compartilhar objeto. Se puder, fique em casa.

Usar máscara se apresentar sintomas
Quem está com sintomas como tosse e espirro deve usar máscara mesmo sem o diagnóstico confirmado de covid-19.