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Dia da infâmia

                                     O dia 8 de janeiro de 2023 fez por merecer a denominação que deu título a este artigo.

         Quando tudo parecia nos levar a normalidade e até as aglomerações em frente dos quartéis do exército começavam a ser desmobilizadas, inclusive a principal delas, em frente ao Quartel General-General de Brasília, eis que na noite do dia 7 de janeiro centenas de ônibus lotados de pessoas vindas das mais diversas unidades da nossa federação adentraram a nossa capital federal e foram dirigidas para o mesmo local que por mais de um mês concentravam as pessoas que resistiam aceitar os resultados da nossa mais recente disputa pela presidência da República.

.        Desnecessário denominá-los de bolsonaristas já que todas elas assim se apresentavam, sejam pela suas vestimentas, cartazes e palavras de ordem. Se para a maioria das pessoas e até mesmo para as instituições de segurança do nosso Distrito Federal, embora tamanha mobilização pudesse chamar a atenção, ninguém poderia imaginar que se tratava de uma orquestração planejada e que tinha como objetivo invadir e promover uma quebradeira generalizada nas sedes dos nos três poderes. Entretanto, foi isto que exatamente aconteceu.

         O grau de responsabilidade e de agressividade das pessoas que compuseram as invasões carece de uma pronta resposta das nossas autoridades e suas respectivas punições.

.        Ainda que estejamos na busca da pacificação de nossa sociedade, os referidos invasores jamais poderão participar do nosso pretendido acordo nacional, posto que, pelo que fizeram as suas presenças jamais poderão ser aceitas, a não ser para, perante a justiça, declararem as práticas dos seus crimes, e delas, a dosimetria de suas penas.

         Verdade seja dita: os principais responsáveis pelo quebra-quebra das sedes dos nossos três poderes, muito provavelmente não se faziam presentes no meio da multidão de vândalos, entretanto pesam contra eles maiores responsabilidade que a de centenas de pessoas que se faziam presentes sem sequer saber a gravidade dos crimes que estavam cometendo.

         Portanto, identificar àqueles que arquitetaram e financiaram o dia da infâmia, ou mais precisamente, as criminosas invasões do dia 8 de janeiro deste ano, é de fundamental importância, afinal de contas, sem eles, as referidas invasões jamais teriam acontecidos.

         Pelo número de pessoas concentradas em frente ao QG-General do Exército em Brasília, por mais de um mês, resta claríssimo que havia comando e financiadores para a longevidade das concentrações,e são estes que as nossas autoridades precisam identificá-los.

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