Colunistas

Perfeitamente

                                                                                        Infeliz a nação que precisa de heróis.

                    Para os radicais da extrema direita o ex-presidente Jair Bolsonaro foi e continua sendo um herói. Já os radicais da esquerda pensam e age igualmente em relação ao presidente Lula. Particularmente, não os tenho nesta conta, isto porque, todos os meus heróis já morreram, e em vida, recuso-me a assim considerá-los, menos ainda como salvadores da nossa pátria. Reporto-me não apenas a referida dupla, e sim, a todos aqueles nos representaram ou que vierem a nos representar.    

                 Não votei no então candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro, contudo declarada a sua eleição jamais torci pelo insucesso de sua gestão. O mesmo faço agora em relação ao presidente Lula e assim procederei em relação aquele ou aquela que vier a se eleger nas eleições presidenciais de 2026.

                    Em relação ao governo do nosso Estado e a prefeitura de nossa capital, assim ajo e continuarei agindo, afinal de contas quem torce pelo insucesso dos detentores de mandatos executivos não faz uma oposição responsável. A oposição que importa e fortalece a nossa, e qualquer democracia, é aquela que se dispõe a aprova os projetos do interesse público.

                  O que lamento, aí sim, é a escassez das nossas lideranças políticas, motivo que nos levou a nossa atual e inconveniente polarização. Quando exercida partidariamente, a exemplo do que acontece nos EUA e nas mais consolidadas democracias da Europa, os opositores só desaprovam as propostas advindas do seu respectivo governante quando existem razões para tanto.

                As casas parlamentares existem para permitir o debate franco, necessário e indispensável entre os apoiadores de um determinado governante e seus opositores, até porque, nenhum governante consegue atingir o grau de perfeição.

                  No Brasil, lamentavelmente, para compor uma maioria minimamente confiável e que garanta a aprovação dos seus projetos, os governantes necessitam compor, no mínimo, com uma dezena de partidos políticos, condição sem a qual não aprova os seus projetos, sobretudo aqueles que provocam os mais aprofundados debates.

                 O então presidente Jair Bolsonaro se elegeu condenando o o nosso sistema, em particular, o grupo de parlamentares que compunham o denominado centrão, contudo teve que se curvar ao dito cujo para compor a maioria que desejava. Sem surpresa, o presidente Lula busca fazer o mesmo. Qual a causa? 

Artigos Publicados

Simples assim

Discordei

Jocosamente

O comunismo chinês

Libertinagem