Toda lei expressa um ou vários limites a liberdade de expressão e ao direito de ir e vir.
A liberdade de expressão e o direito de ir e vir, são sempre lembrados como os mais emblemáticos direitos das sociedades verdadeiramente democráticas, ainda assim, não poderemos tê-los como se absolutos fossem.
Direitos absolutos, e em todos os seus aspectos só existem nas ditaduras, pior ainda, de forma discricionária, porquanto uns podem tudo e outros nada podem, a não ser obedecê-los, porém muitíssimo a contragosto. A convivência social se tornaria impossível se cada cidadão ou cidadã, em nome da sua liberdade se achasse no direito de não respeitar a liberdade dos outros, em particular, sua honra e sua imagem. . Quem imagina que pode dizer o que quiser, na hora que pretender e no ambiente que estiver ao tempo em que contraria os direitos dos demais não é defensor da liberdade, é sim, um libertino, expressão que se presta para identificar os caluniadores, os injuriosos e os infamantes.
O mais elementar símbolo da limitação da liberdade nós assistimos, nos nossos dias após dias vem nos trânsitos das nossas metrópoles. Seria possível sua trafegabilidade se o sinal vermelho não existisse e recomendando parar? Quantos já morreram e quantos já foram mortos pelo fato de não observarem os sinais de trânsito.
As leis existem para por freios nos libertinos, sobretudo àqueles que não respeitam a liberdade dos outros, algo que vem se tornando cada vez mais freqüente na nossa atividade política. Quantos inocentes já tiveram suas reputações assassinadas em razão das modernamente rotuladas fake News? De igual modo, quanto canalhas se dizem ficha-limpa e pousam de honestos e dignos, em razão do silêncio que esconde as suas perversões éticas, morais e políticas?
Sou contra a censura, pois a tenho como o mais perverso comportamento dos governantes que abusam dos seus poderes. Ainda assim, desde o surgimento da comunicação a distância, e em particular, desde o advento da internet, há que se responsabilizar e com bastante rigor, todos àqueles que se dedicam a fabricar mentiras e divulgá-las em escala, contra pessoas que primam pela sua reputação e que são enxovalhadas através das chamadas redes sociais.
Os internautas, sobretudo àqueles que trabalham a soldo e que tem as suas vítimas escolhidas para serem moralmente assassinadas precisam ser identificados e rigorosamente punidos, do contrário, a má informação acaba prevalecendo e a nossa opinião pública acaba sendo contaminada, posto que, pior do que não ser informado e ser criminosamente mal informado. Chega de fake New.