Nas eleições de 2018, diversos parlamentares se elegeram surfando nas ondas do bolsonarismo.
A Operação Lava-Jato cuidou de criminalizar a atividade política e em muito contribuiu para uma mudança radical na nossa representação política, e para pior, sendo a mais destacada delas a eleição do então presidente da República, Jair Bolsonaro. Para quem passou 28 anos compondo o chamado baixo clero da Câmara dos Deputados, nada poderia ser mais surpreendente.
Enquanto parlamentar, sua produção legislativa foi baixíssima e de péssima qualidade, a exemplo do que aconteceu quando compôs os quadros das nossas forças armadas, das quais saiu praticamente expulso em razão do seu péssimo comportamento.
Como para a Operação Lava-Jato tudo valia à pena conquanto o ex-presidente Lula não fosse eleito, sequer candidato, e se possível preso, caprichosamente, a dupla Sérgio Moro e Daltan Dellagnol, se encarregou e deu cumprimento as tais tarefas.
A propósito, o ex-presidente Lula passou 580 presos em razão das condenações que lhes foram impostas pelo então juiz Sérgio Moro, e como de costume, em nome do combate a corrupção. Aliás, as mais brutais tiranias havidas em todo o mundo, e em particular, no nosso país, foram conduzidas pelos falaciosos combatentes da corrupção.
Como o Brasil atravessava uma série de crises, nada mais conseqüente que debitá-las as gestões petistas “Lula/Dilma”, pelos bilhões que haviam descido pelos ralos da corrupção. Ainda assim, da cadeia em que se encontrava, o ex-presidente Lula indicou e conseguiu levar o seu candidato Fernando Hadad para disputar o 2º turno das eleições de 2018 com o então favorito Jair Bolsonaro.
Como a justiça falha, mas não costuma faltar, eis que a própria justiça, em sua instância máxima, o STF-Supremo Tribunal Federal, chegou à conclusão que além de parcial, o juiz Sérgio Moro não era competente para julgar as acusações que pesavam contra o ex-presidente Lula.
Ao vê-se isento das condenações que lhes foram impostas pela Operação Lava-Jato, e esta por sua vez, altamente contestada pelos melhores juristas do nosso país, e em largando sua toga para se tornar Ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, Sérgio Moro viu sua máscara cair, posto que, restou provado que ele havia agido politicamente, e não como recomenda à boa e saudável magistratura.
Embora tenha sido eleito senador pelo Estado do Paraná, numa brutal traição ao senador Álvaro Dias, seu criador, Sérgio Moro terá de conviver com o presidente Lula no comando político do nosso país.