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Simples assim

                                 A política deve se relacionar com tudo que tenha a ver com o bem público e a vida em comum.

A política surgiu na Grécia Antiga, num período da história humana no qual o pensar racional e, sobretudo humanístico, teve origem. A partir de então os desafios que dificultavam a vida dos seus cidadãos passaram a ser superados, quando não em toda a sua plenitude, mas em grande e boa parte.

A política é o mais eficiente, e entre todos os instrumentos que nos são disponíveis, o mais capacitado para proporcionar as mudanças requeridas pela nossa sociedade, posto que, ela se destina a tratar das questões que afetam a vida em sociedade, a se destacar a saúde, educação e a segurança pública dos seus cidadãos. Em suma, a política foi criada para regular e fazendo-se necessária, para superar conflitos.

Lamentavelmente, como em toda atividade humana, o exercício da política, inclusive nas sociedades ditas democráticas, a exemplo da nossa, não conseguiu se livrar dos chamados líderes demagógicos, costumeiros exploradores das emoções, dos preconceitos e da ignorância dos seus respectivos povos, ao tempo em que provocam as paixões que tem impedido que as deliberações fundamentadas se realizem.

Na contramão do que esperávamos da política e dos nossos representantes, não apenas presentemente, sim e também, já há bastante tempo, estamos assistindo a indevida apropriação de tão nobre atividade para alimentar os nossos recorrentes conflitos.

A polarização Lula/Bolsonaro bem que se presta para exemplificar um dos mais graves erros de toda a nossa história política, erro este que contou com a indispensável colaboração da desastrosa Operação Lava-Jato, esta sim, uma organização criminosa.

A propósito, em nome do combate as organizações criminosas a referida operação, sob o comando do então juiz Sérgio Moro e do seu comparsa, o procurador da República, Deltan Dallagnol, conseguiu montar àquela que estar nos levando a crer que foi a mais sofisticada e poderosa organização criminosa do nosso país. Não há mais nenhuma dúvida que foi de caso pensado que os integrantes da referida dupla entrou na disputa eleitoral de 2022.

Embora tenha chegado a pensar que poderia chegar à presidência da República, e neste sentido tenha feito o diabo, a referida dupla ainda tirou uma casquinha nas eleições de 2022, posto que, o Moro conseguiu se eleger senador e o Dallagnol a deputado federal. 

Do Dallagnol estamos livres, e do Moro, tudo nos faz crer que sim, pelo ao menos até as eleições de 2030. Que assim seja. 

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