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Chega de extremismos

  Os extremistas, tanto os da direita quanto os da  esquerda estão empurrando nosso país para o caos.

             Se o ex-presidente Jair Bolsonaro houvesse conseguido sua reeleição os extremistas da esquerda estariam se comportando da mesma maneira que os xiitas da extrema direita estão fazendo contra o presidente Luis Inácio Lula da Silva.  

             O ódio foi e sempre será o pior de todos os sentimentos, ainda que todos aqueles que o pratica, e na atividade política, especificamente, um dia se tornará vítima dos seus odientos e extremados adversários. Salvo algumas exceções, as balas são sempre trocadas. Os troca-trocas de acusações não poderão continuar do contrário as nossas crises só tenderão se aprofundarem.

            O escritor Humberto Eco, um dos mais famosos em todo o  mundo, no século passado, numa das mais importantes universidades da Europa, numa aula inaugural aos seus alunos, em seus últimos dias de vida, previu que as redes sociais que adviriam com a chegada da internet, iriam facilitar a circulação do ódio. Para além da sua importância enquanto escritor, também se revelou um grande profeta.

          Não se trata de impor censura aos meios de comunicação, mas que o uso das redes sociais precisa ser regulamentado, isto sim, se faz necessário e urgente. Apenas aqueles que se valem da internet, ou qualquer outro meio de comunicação para incitar crimes, acusam que regulamentá-las é censura.

          Nada mais importante para as organizações criminosas que a liberdade total, sobretudo das redes sociais. Para os extremistas, em particular, os espalhadores do ódio, nada mais adequado.

          Quem utiliza a sua liberdade com responsabilidade não teme censura. Ainda acrescento: nada na vida é absoluto, a não ser a absoluta certeza de que tudo é relativo. O próprio Sérgio Moro deve estar sentindo na sua própria pele o peso de quem agride a liberdade dos outros, e o mais grave ainda: ao tempo em que comandou a Operação Lava-Jato e isto, logicamente, na condição de juiz da nossa Justiça Federal.

         Se ele pode agredir a liberdade de quem estava no exercício pleno da presidência da nossa República, não pode reclamar de ter sido grampeado por alguém tão irresponsável quanto ele, no caso, o comandante de outra operação que recebeu o apelido de Vaza-Jato. 

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