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Simples assim

                                                                           Duro com duro não faz bom muro. Oportuna lição.

          A dupla Sérgio Moro/Deltan Dallagnol, a pretexto de combater a nossa velha e velhaca corrupção, já no nascedouro da Operação Lava Jato, como seria esperado, se fez merecedora dos mais efusivos elogios, afinal de contas, sendo a corrupção um dos principais, diria até, o principal cupim da nossa República, combatê-la sempre se fez  necessária e urgente.    

        Presentemente já está fartamente comprovado que a dita cuja, Operação Lava-Jato, foi usada e abusada como palanque para a promoção pessoal e com objetivos políticos para a referida dupla.

       Não por acaso, nas eleições próximas passadas, Sérgio Moro conseguiu se eleger senador e seu parceiro, Deltan Dallagnol, a deputado federal, embora ambos sequer pudessem ter tido as suas candidaturas aceitas pela nossa justiça eleitoral. Prova disto, o deputado federal Deltan Dallagnol já teve o seu mandato cassado e o do senador Sérgio Moro correndo sérios risco.

      Para quem foi responsável pela prisão do então ex-presidente Lula, motivo o bastante para impedi-lo de ser candidato nas eleições de 2018 e ora vê-lo no exercício do seu terceiro mandato, algo nunca visto na nossa história republicana, por certo, nada pior poderia acontecer para o juiz que injustamente o havia condenado. Lembremos que foi a instância máxima do nosso poder judiciário quem julgou o então juiz Sérgio Moro como incompetente e parcial.

     Não sei se acontecerá, mas gostaria de assistir um reencontro entre o futuro ministro do STF, Cristiano Zanin e Sérgio Moro, este por sua vez, não mais podendo tratá-lo com o desrespeito que costumava dispensá-lo.  

     O deslumbrado juiz Sérgio Moro jamais imaginou na possibilidade de sair da fama para a lama, menos ainda, que as suas arbitrariedades iriam se voltar contra si, a exemplo do que está acontecendo, pior ainda, pelo que de pior ainda poderá acontecer.

      O renomado advogado, intimamente conhecido como Kakai, de forma reiterada, costuma classificar o senador Sérgio Moro como um delinqüente jurídico e que na condição da Operação Lava Jato conseguiu montar uma quadrilha com o propósito de perseguir seus potenciais adversários.

        O alvo mais cobiçado da Operação Lava Jato, por determinação do então juiz Sérgio, era o então ex-presidente Lula, posto que, em decorrência das canetadas injustas e tóxicas do juiz Sérgio Moro, sequer pode disputar as eleições presidenciais de 2018.

         E os 580 dias que o ex-presidente ficou preso como fica? 

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