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A estrela da COP-27

                                                                  Marina Silva tornou-se uma das estrelas da COP-27.

       A ex-senadora e ex-ministra do meio ambiente Mariana Silva, presentemente, deputada federal pelo Estado de São Paulo, para além das muitas outras qualificações que a dignifica é acreana e muito orgulhosamente ela assim se assume.

    Quanto ao fato de suas atuações despertarem não apenas o menosprezo e até mesmo a indignação de um dos setores mais importantes da nossa economia, no caso, o nosso agronegócio, não me parece um problema insolúvel, e sim, uma questão a ser resolvida, já que não podemos desprezar uma atividade fundamentalmente importante para a nossa economia, também não podemos destroçar, irresponsavelmente, o nosso meio ambiente, em particular, a nossa floresta amazônica, esta por sua vez, a maior reserva de recursos naturais do planeta.  

    Como todas as questões que ameaçam o desequilíbrio ambiental, sobretudo àquelas que repercutem planetariamente, o que há que ser feito para atender aos milhões de brasileiros que vivem na Amazônia? Esta é uma questão a ser respondida, não pelos xiitas ecológicos e menos ainda por aqueles que são adeptos do desmatamento a qualquer preço. Decerto uma coisa: recursos naturais, por si só, não produz riqueza. É isto que os países ricos e desenvolvidos precisam se inteirar, do contrário não alcançaremos o denominador comum.    

    Da nossa estrela Marina Silva e do presidente eleito Lula, também presente na COP-27, que saibam cobrar o justo preço que o mundo desenvolvido continua nos devendo para que continuemos preservando o maior tesouro ambiental do planeta.

    Neste particular o governo do presidente Jair Bolsonaro praticamente nos isolou do restante do mundo, chegando ao ponto de nos transformar num pária internacional. Se da desgraça poderemos tirar algum proveito, que tenha chegado à hora do Brasil voltar a ser o protagonista mundial no quesito meio ambiente.

    Se o desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental tornou-se o tema central de todas as negociações multilaterais, da dupla Lula/Marina esperamos que cobrem o justo preço para que possamos preservar a maior floresta tropical do mundo, em cuja região, habitam mais de 30.000.000 de brasileiros, a maioria deles, sobrevivendo em condições sub-humanas.

    Nada justifica que sejamos, em todo o mundo, um dos países que ocupam os primeiros lugares na produção de alimentos e tenhamos voltado ao mapa da fome, justamente por não termos sabido conciliar o nosso agro-negócio com a devida responsabilidade ambiental.

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