Colunistas

As provas abundam

                                Àqueles que, no dia 08/01, próximo passado, ameaçaram a nossa democracia, precisam ser responsabilizados.

               Custe o quanto custar, mas a defesa da nossa democracia terá que vir em primeiríssimo lugar. Isto dito, o que aconteceu no dia oito de janeiro, próximo passado, precisa ser encarado com o máximo de rigor, pois outro não é o desafio a ser enfrentado pela nossa justiça, posto que, não há como se esconder, que um golpe de Estado esteve presente nas intenções dos vândalos que invadiram as sedes dos nossos três poderes e, sobretudo, daqueles que arquitetaram e financiaram as suas conseqüentes e gravíssimas invasões.

                  As provas dos crimes cometidos pelos vândalos abundam e estão sendo tornadas públicas, ou seja, trazidas para conhecimento do nosso grande público, em quantidade e qualidade, que somente àqueles que se acumpliciarem com os criminosos insistem ignorá-las.

                 A ressaca é o castigo a que todos se submetem quando excedem do que denominamos como direito, e por mais uma vez resta  comprovado que nem mesmo o direito a livre manifestação é absoluto. Só nos regimes autoritários, em particular, nas ditaduras, não há limites, mas apenas para os imponderados.

                Sabemos, perfeitamente, que nem todos àqueles que participaram de aglomerações em frente aos quartéis do nosso glorioso Exército, em particular, do QG de Brasília, e que de lá partiram para invadir as sedes dos nossos três poderes, sequer sabiam avaliar da gravidade dos crimes que estavam participando. Se muitos deles não sabiam, é verdade, mas àqueles que os induziram a praticar os mais gravíssimos crimes não só sabia como previamente financiavam os incautos.

              Fará muito bem ao nosso país e a nossa democracia que o oito de janeiro, próximo passado, reste rotulado como o dia da infâmia e que cuidamos para nunca mais vê-lo repetido.

           Se o Brasil não tem contencioso com nenhum país do mundo, nem mesmo com os diversos países com os quais somos vizinhos, nada mais esquisito e inaceitável que as nossas lutas sejam travadas entre nós mesmos. Nada mais absurdo que assistirmos, em estado de guerra, brasileiros disputando contra brasileiros.

               A tragédia, e outra não é a expressão para definir o que ora estamos enfrentando e que precisa ter fim advém da danosa polarização que se estabeleceu, mas não entre os bolsonarista e os lulistas, mas sim, entre os anti-bolsonaristas e os anti-lulistas, particularmente, os extremados.

              Se a virtude está no meio como bem disse o filósofo Aristóteles, que caminhemos nesta direção é o que devemos fazer. 

Artigos Publicados

Obvio ululante

Neo-blogueirismo

Delação premiada

Simples assim

Delação premiada