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Quadriênio difícil

                                          O quadriênio 2023/2026, será desafiador, seja para o Brasil quanto para os demais países.

            Informações advindas das instituições multilaterais: FMI, OEA entre outras e de países potencialmente importantes no contexto mundial, dão conta que a travessia dos próximos quatros anos será bastante difícil. Nós, brasileiros, precisamos tomar ciência disto, do contrário, as nossas crises só tendem a se aprofundar.  

            As malditas heranças deixadas pela Covid-19 e pela persistência da guerra Rússia/Ucrânia em muito contribuíram para por o mundo em estado de alerta. Os EUA atingiram, historicamente, o seu maior endividamento e a China, após seus extraordinários crescimentos econômicos já não dispõem de condições para se manter como o principal exportador e importador mundial. A Rússia, em razão da guerra que vem enfrentando, está vivendo os seus piores dias.

          No nosso continente latino americano as crises se acumulam, posto que, para além das de natureza econômica vem se somar as de origem política. A Argentina, nosso terceiro parceiro comercial está convivendo com uma inflação tangenciando os 100%, e de certo modo, enfrentando uma dificílima convivência política entre o presidente Alberto Fernando e a sua vice Cristina Kirchner. Péssima sinalização.

            Outro dos nossos vizinhos, o Peru, o presidente eleito em 2021, Pedro Castillo, foi submetido a um processo de impeachment e a sua vice, Dina Boluarte assumiu o poder, mesmo assim, a crise política sequer amenizou, diria até, só tem se acentuado.  

          Na Venezuela o poder continua sob o controle do ditador Nicolás Maduro ao tempo em que vem se revelando num aplicadíssimo aluno do também ex-ditador Hugo Chaves.

         Deixando as desgraças dos outros à parte, nós brasileiros saímos recentemente de uma eleição cujo resultado mais preocupante foi o de constatarmos que somos um país literalmente dividido. 

         O que aconteceu no dia 8 de janeiro do mês em curso, afora outros antecedentes igualmente antidemocráticos, só nos resta esperar que o presidente Lula tenha a capacidade de minorar o ódio que tomou de conta de parte considerável da nossa população, até porque, a divisão entre o lulismo e o bolsonarismo tem sido a causa maior das nossas crises.

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