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Vamos aos fatos

                                              O primeiro deles assim se expressa: entre os países não existem amizades, sim, interesses.

          Por que ao longo dos últimos 100 anos os EUA e o Brasil conviveram em relativa harmonia. Resposta: porque seus relacionamentos atendiam aos interesses de ambos e o fato de defenderem o regime democrático em muito facilitou para o aprofundamento de suas relações.

        Trago a baila o relacionamento EUA/Brasil em razão da China, tida e havida como comunista, ter emergido nos últimos 40 anos para se tornar na 2ª, e por vezes, como a 1ª potencia mundial. Nestas condições, passou a ser do interesse do nosso país manter o mais proveitoso relacionamento com a China apesar do seu regime político divergir do nosso.

       O mesmo acontece com a Arábia Saudita, a pior ditadura do mundo. O próprio EUA a tem como uma de suas aliadas no mundo árabe, isto porque, como maior produtor de derivados de petróleo, a nenhum país do mundo, independente do seu regime político, interessa tê-la como adversária.  

      Aqui no nosso continente americano, em particular, no nosso subcontinente latino americano, muito se tem falado nos regimes vigentes em Cuba, na Venezuela e na Nicarágua, ao meu sentir, sem fazer as devidas considerações, entre elas, a pouca importância que tem o referido triunvirato no contexto mundial. A Venezuela é exemplar, rica em petróleo, a ponto de pertencer a OPEP, sequer tem sabido explorar os seus recursos naturais em favor do seu próprio desenvolvimento econômico e social. Para tanto basta observarmos a penúria que os venezuelanos estão vivendo.

      Em relação à China, dá-se exatamente o contrário. Presentemente, na nossa balança comercial, mais da metade das nossas exportações para lá se destinam. Desta feita, cada vez mais tem nos interessado alargar o nosso relacionamento com a China, independente do seu regime político.

      Por mais paradoxal que seja às mais expressiva empresas dos EUA estão estabelecidas na China, a despeito de ambas buscarem, os EUA em se manter como a maior potência mundial, e em todas as dimensões, e a China buscando assumir tão destacada posição. Que os nossos governantes saibam transformar os nossos recursos naturais, e o temos bastante, em riquezas, para que as mesmas possam ser distribuídas com a nossa população. E o que desejamos e se faz necessário.

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