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EUA/China

    A guerra Rússia/Ucrânia seria uma miniatura se comparada a uma guerra entre EUA e a China.

                A guerra fria, entre os EUA e a URSS começou no ano de 1947 e teve o seu aparente fim em 1991. Por incrível que possa parecer, o seu início se deu logo após o fim da 2ª guerra mundial. Mais incrível ainda: a URSS, à época denominada de União Soviética e os EUA haviam composto a oportuníssima aliança que culminou com a derrota do nazismo comandado pelo genocida Adolf Hitler.

              Como a paz sempre tem ficado em segundo plano quando a hegemonia mundial entra nos radares das proclamadas superpotências, verdadeiros ou imaginários muros logo são erguidos. Lembremos o muro que separou a Alemanha e a chamada cortina de ferro que separou o mundo em dois, de um lado os pró-EUA e de outro, os pró-URSS.

              Mesmo com a Alemanha derrotada a chamada guerra fria se estabeleceu a ponto de passarmos vários anos prevendo a existência de uma terceira guerra mundial, esta por sua vez, patrocinada pela polarização EUA/URSS.  

            Presentemente o mundo se vê as voltas com as disposições da China e dos EUA de partirem para um enfrentamento bastante quente,  diferentemente do que aconteceu com a não saudosa guerra fria, e o estopim dessa hipotética guerra tem como causa a ilha de Taiwan.  

           Ao mesmo tempo em que a China diz que o referido arquipélago lhe pertence os EUA o considera um país independente. Vejamos o paradoxo: o maior parceiro comercial dos EUA vem ser a China e reciprocamente. Neste contexto para que lado o Brasil deve pender?

           De fato o nosso país se coloca numa situação super delicada, afinal de contas o nosso relacionamento com os EUA é histórico, portanto  vem de muito longe, porém nos últimos 20 anos a China tem sido o destino preferencial e bastante vantajoso para as nossas exportações, diria até, responsável por quase a metade das nossas receitas externas.

          Se o Brasil não deve tomar partido nesta e em outras disputas internacionais, a exemplo do que tem acontecido com a guerra Rússia/Ucrânia e como não somos um país de somenos importância no contexto mundial, resta-nos no quanto estiver ao nosso alcance, advogar pela paz, onde quer que ela encontre-se ameaçada.

         Se entre países não existem amizades eternas, e sim, interesses, ao nosso país, já que nos encontramos numa travessia bastante preocupante como resultado dos nossos próprios desafios, que continuemos pregando a paz, até porque, uma guerra entre os EUA e a China, se levada as últimas conseqüências, a próxima guerra, em havendo, será a base de paus e pedras

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