Serei um forte crítico do governo Lula se ao invés de agir com justiça tornar-se um vingativo.
Nas minhas interpretações, no seu período presidencial, Jair Bolsonoro não se comportou como um exemplar chefe de governo e de Estado, e não raramente, cometeu erros incompatíveis com as indispensáveis e elevadas funções que exercia. Outra não foi à razão que me levou a negar-lhes o meu voto quando buscava sua reeleição.
Ainda assim, diferentemente de muitos que estão torcendo que o presidente Lula e as nossas demais instituições passem a tratá-lo com vingança, apenas espero que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja tratado à luz da justiça e com todos os direitos inerentes as suas legitimas defesas.
As agressões ocorridas no período eleitoral próximo passado, lamentavelmente, ocorreram em demasia, mais até que nas eleições havidas anteriormente. Esta escalada precisa ter fim. Do contrário, nossa democracia jamais se consolidará.
Na atividade política, tão importante quanto os que apóiam os governantes são àqueles que lhes fazem oposição. Neste particular faço minhas as palavras de Santo Agostinho: “prefiro os que me criticam, porque me corrigem aos que me elogiam, porque me corrompem”.
O próprio presidente Lula sentiu em sua própria pele os horrores da injustiça, pior ainda, patrocinadas por um sujeito que o tempo não tardou a revelá-lo que se tratava de um falacioso, parcial e irresponsável juiz. É nesta conta que tenho o então juiz Sérgio Moro. Nem mesmo a sua eleição para representar o Estado do Paraná na condição de senador me fará mudar de opinião a seu respeito.
Em relação ao presidente Lula, primeiro e único a ocupar pela 3º vez a presidente da nossa República, não me causarão a menor surpresa que ele faça o nosso país avançar democraticamente, e que de uma vez por todas, volte a ser acusado de ter sido o criador do chavão “nós contra eles”.
Em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a despeito das muitas acusações que pesam sobre o seu comportamento, que o mesmo seja julgado baseado nas provas que verdadeiramente o incrimine e que seja inocentado das falsas acusações que circularam nas redes sociais, a maioria delas, veiculadas pelos infamantes blogueiros que trabalhavam a soldo e sempre a serviço de quem mais e melhor lhes pagasse.