A entrevista que o líder do prefeito na Câmara, vereador João Marcos Luz (MDB) concedeu a este colunista, na qual expressou sua opinião contrária a entrada do ex-prefeito de Rio Branco e candidato derrotado ao Governo do Acre, em 2018, Marcus Alexandre, originou três notas oficiais. O vereador foi entrevistado por este colunista, no programa Entrevista da Tarde, ao vivo, na TV Rio Branco-Cultura.
A primeira foi da executiva regional do MDB, assinada pelo presidente, ex-deputado federal Flaviano Melo, afirmando que o parlamentar não pode e nem deve falar em nome do partido, deixando claro que negocia, a entrada do ex-prefeito ao partido para ser candidato à Prefeitura de Rio Branco.
Após a Executiva Municipal do MDB divulgar uma nota assinada pelo seu presidente, o deputado estadual Emerson Jarude, que defende o direito do vereador João Marcos Luz ser contrário a possibilidade do ex-prefeito de Rio Branco Marcus Alexandre se filiar ao partido, o próprio vereador divulgou um comunicado oficial.
A terceira nota foi editada no fim de semana, quando o vereador em questão afirmou que lamenta a posição da Direção Estadual e a considera carregada de censura. “Difícil aceitar que uma nota tão carregada com os matizes da censura tenha sido redigida e assinada por uma pessoa cuja história sempre nutri respeito”, afirmou o parlamentar.
Em outro trecho da nota, Luz acusa parte do partido de “mudar de interesse” e diz também que Marcus Alexandre tem o PT no coração e só procura um outro partido por causa dos sucessivos fracassos impostos pela população ao PT nas últimas eleições, uma vez que todos os partidos de esquerda caíram em desgraça no seio da sociedade.
O vereador afirmou que, jamais emitiu opinião em nome do partido. “O que expresso é simplesmente a manifestação de um cidadão, filiado e eleito ao cargo de vereador de Rio Branco, que sempre combateu as gestões, métodos e ideologias esquerdistas, sobretudo as defendidas pelo Partido dos Trabalhadores”, afirmou.
“Meu posicionamento contrário a aproximação do MDB com o senhor Marcus Alexandre, além de questão ideológica, é uma tentativa protecionista de preservar nosso partido, deixando-o longe dos estigmas e práticas que acompanham o PT, partido de origem e de coração do cidadão citado anteriormente, que vendo o fracasso sucessivo imposto pelo povo acreano, agora procura abrigo em outras siglas partidárias”, diz o vereador.
João Luz finalizou a nota, citando uma frase do ex-deputado federal, doutor Ulysses Guimarães, uma das pilastras do MDB: “A liberdade de expressão é apanágio da condição humana e socorre as demais liberdades ameaçadas, feridas ou banidas. É a rainha das liberdades”.
Dez anos sem Orleir
Ex-governador do Acre e ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Orleir Cameli (PP), morreu no dia 8 de maio de 2013, aos 64 anos. Ele governou o Acre de janeiro de 1995 a dezembro de 1998, mas antes, foi prefeito de Cruzeiro do Sul, de janeiro de 1993 a abril de 1994, quando renunciou ao mandato para ser candidato ao Governo do Acre.
Reunião no PP
Reunião na sede do PP, na noite da última sexta-feira, 5, discutiu rumos do partido e metas para as eleições municipais. Em entrevista ao programa Tribuna Livre, na TV Rio Branco-Cultura, no mês passado, a deputada federal Socorro Neri (PP) deixou claro que não pretende ser candidata à `prefeitura de Rio Branco.
Cinco nomes
Com a negativa de Socorro Neri, o PP trabalha com o nome de Tião Bocalom, pré-candidato a reeleição, e outros quatro: o secretário de Educação do Acre, Aberson Carvalho; o vereador Nogueira Lima; o secretário de Governo do Acre, Alysson Bestene e o diretor-presidente do Saneacre, José Bestene.
Pode sair
Apesar de ter afirmado que não pretende sair do PP, em entrevista ao programa Tribuna Livre, na TV Rio Branco, o prefeito de Rio branco, Tião Bocalom pode sair do partido e disputar a reeleição pelo PL ou Partido Republicano.
Roda Viva
Programa Rosa Viva, da Rede Cultura de Televisão, recebeu nesta segunda-feira, 08, o ministro do Supremo Tribunal Federal, doutor Gilmar Mendes, um dos mais criticados pela imprensa, minimamente, independente e por vários setores da nossa sociedade.
Tremeu na base
No último bloco do programa, o ministro Gilmar Mendes tremeu na base ao ser perguntado sobre as acusações, mesmo em tom de brincadeira, feitas a ele pelo senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). Moro acusou Mendes de vendas de sentença.
Defesa como ataque
Gilmar Mendes adotou o ataque como defesa. Ele também afirmou que Moro é acusado de vender sentença. “Não vamos debater sobre Moro agora. Temos assuntos mais importantes”, afirmou o ministro. Na verdade, Mendes não se defendeu. Ele simplesmente ignorou o assunto.
Reação de Moro
A reação do senador Sérgio Moro veio de imediato por meio de mensagem, via twitter enviada à apresentadora do programa, jornalista Vera Magalhães. O senador afirmou que, como juiz federal, combateu a corrupção e prendeu corruptos.
Debate
O fim do debate, também em tom de brincadeira e, ao mesmo tempo, ironia, o ministro sugeriu à produção do programa e promover debate entre ele e o senador Sérgio Moro. Claro que Mendes não quer debater sobre esse assunto com ninguém, imagine com Sérgio Moro.
Tribuna Livre
Programa Tribuna Livre, na TV Rio Branco-Cultura, nesta segunda-feira,08, teve como convidada especial a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac), professora Rosana Nascimento. Ele respondeu perguntas feitas por este colunista, Narciso Mendes e Osmir Lima.
Crise de identidade
A líder do Sinteac admitiu que movimento sindical vive crise de identidade no Acre e no Brasil, mas garante que muitos sindicatos, entre os quais o Sinteac que representa os servidores em educação, mantem a mesma credibilidade junto aos trabalhadores em Educação.
Aprovação e reprovação
Rosana Nascimento, ao fim do programa, fez avalição doas governos federal, estadual e municipal. Ela aprovou o Governo Lula da Silva ao conceder nota sete e reprovou o governador Gladson Cameli e o prefeito Tião Bocalom, ao conceder, respectivamente, notas 4 e 6.