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Desairoso


Em relação ao Acre e aos acreanos, o jornalista Augusto Nunes foi preconceituoso e desrespeitoso.  
                                           
Em razão da minha curiosidade, nada mais, além disto, nas minhas horas vagas, por vezes, mato o meu tempo assistindo os comentários do jornalista Augusto Nunes, mas nunca na suposição que deles possa extrair nada que me ajude a compreender as coisas que acontecem da nossa atividade política, sobretudo, nos seus subterrâneos, até porque, ao se comportar como panfletário, como assim sempre se comportou,  dele não poderia esperar outra coisa que não fosse o que costumeiramente tem feito.  

 
Como cidadão, Augusto Nunes pode ter suas preferências e suas paixões, mas como jornalista, se é assim pretende ser tratado, seu comportamento deveria ser outro, até porque, pior do que não informar, a verdadeira e primordial função da imprensa, é mal informar. Pior ainda, quando a má informação vem encharcada de preconceitos e desrespeitos, a exemplo da interpretação que ele fez a cerca da reeleição do prefeito de nossa capital, Marcus Alexandre. 


Se não fosse o ódio que o dito cujo tem pelo PT, partido ao qual o prefeito Marcus Alexandre é filiado, de antemão, ele teria feito algumas considerações a cerca de sua espetacular vitória, algo impensável até entre nós, posto que, em todas as nossas eleições passadas foi preciso a contagem dos últimos votos a fim de se identificar o candidato vencedor. 


Para tanto, bastaria o fato do prefeito, Marcus Alexandre, ter sido o único petista a se eleger, em primeiro turno, entre todos os candidatos que disputavam as prefeituras das capitais do nosso país, para ser merecedor de um tratamento diametralmente oposto àquele que o jornalista Augusto Nunes lhe dirigiu, e por extensão, a todos nós acreanos. Ainda assim, ele foi mais além, ao publicar que o Acre está fora do país. Até chego a acreditar que faltou pouco para ele defender a revogação do Tratado de Petrópolis. 


Em relação aos nossos eleitores, sobretudo, a toda a nossa a toda a nossa sociedade, as declarações do jornalista Augusto Nunes não poderiam ser mais inapropriadas, afinal de contas, ele chegou ao cúmulo de nos acusar de vivermos perdidos num dos pedaços da Amazônia e em descompasso com o restante do nosso país. 


Como a ignorância, claramente, se fez presente nos seus comentários, o que nos conforma é termos a certeza que os acreanos e o jornalista Augusto Nunes, mutuamente se ignoram. Nem ele nos conhece e nem nós o conhecemos.


Embora não o tenha em boa conta, e sim, como um jornalista do tipo chapa-branca, ou seja, sempre disposto a louvaminhar os ocupantes dos palácios, sobretudo, àqueles prestes a ocupá-los, ao invés de nos agredir, covarde e irresponsavelmente, em seu próprio proveito, ele devia está na fila dos muitos outros puxa-sacos que estão  buscando pegar uma boquinha no governo do prefeito João Dória. 


Além de preconceituoso e desrespeitoso, quando se reportou sobre a eleição do prefeito Marcus Alexandre o jornalista Augusto Nunes, tão somente, destilou parte do ódio que tem do PT.

 

 

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