Colunistas

Discordei

                                       Com as devidas ressalvas chegaria a admitir a presença do ditador Nicolás Maduro no Brasil.  

              Embora as ressalvas que faço a todos os ditadores não venham produzir quaisquer efeitos, ainda assim, para minha satisfação pessoal, discordei frontalmente do tratamento que o presidente Lula dispensou ao ditador da Venezuela Nicolás Maduro, posto que, por este sujeito tenho a pior das minhas impressões.

             Daí a pergunta que se impõe: qual o tratamento que os países com vocação democrática deveriam dispensar ao ditador da Arábia Saudita, este sim, um tirano elevado a última potência? A propósito, o dito cujo, Mohammad Bin Salman, permanece sendo o ditador de estimação, em todo o mundo, particularmente, pelos EUA.

              Repito: tenho a mais completa aversão ao ditador da Venezuela, aversão que cresce a cada vez que me deparo com um venezuelano mendigando, inclusive no nosso Acre.

             A China, para muitos considerada uma ditadura comunista e cujos ditadores são escolhidos por um sistema político de partido único, mesmo assim, a parceria comercial entre a China e os EUA vem ser a mais expressiva em todo o mundo, e aí de nós, brasileiros, se a China não fosse o destino das nossas exportações, sobretudo, dos produtos derivados do nosso pujante agronegócio.

              O que estamos assistir, com clareza e objetividade é o seguinte: entre países não existem amigos e nem amizades, e sim, interesses. Esta expressão bem que se presta para justificar os relacionamentos comerciais entre países.

             Voltemos aos excessivos zelos, diria até, aos paparicados dirigidos pelo presidente Lula ao tiranete Nicolás Maduro. Nada mais inoportuno, afinal de contas, um animal carnívoro não se torna vegetariano quando lhes empanturramos de carne.

                Como convocado para participar de um encontro dos chefes de Estados do nosso continente sul-americano, nada contra a presença do referido tiranete, conquanto o mesmo não se fizesse merecedor de tantas guloseimas, em particular, do chefe de Estado anfitrião do conclave.

              Tido e havido, mundialmente, como um grande líder, o presidente Lula jamais deveria ter sido tão prestimoso com alguém que menospreza as regras básicas da democracia. 

Artigos Publicados

Delação premiada

Simples assim

Alexandre, o médio

Crime consumado

Golpe de Estado