Simples assim: Substitua o medo de perder pela vontade de ganhar.

              Quem tem medo da morte transforma sua vida numa fúnebre existência, porquanto vive dominado pelos seus medos. É de Mahatma Gandhi a seguinte expressão: quem vence o medo da morte vence todos seus outros medos.

                   Da mesma forma que há uma inquestionável diferença entre liberdade de expressão e censura, há uma substancial diferença entre o medo e suas presumíveis precauções. Jamais esqueça que o discurso do ódio começa com a instrumentalização do medo.

                   Lamentavelmente o medo tem impedido que muitos dos nossos sonhos se realizem pelo fato do medo impedir que tenhamos a coragem de realizá-los.

                 No nosso país, vem de priscas eras o medo que temos do regime comunista, quando em nosso solo as suas sementes nunca prosperaram e nem prosperarão, a despeito de suas frustrantes tentativas. Nada justifica que percamos tanto tempo com medo do comunismo quando deveríamos nos dedicar em fortalecer a nossa democracia.

                Quem são, em todo o mundo, os principais parceiros comerciais da China e da Arábia Saudita? Em primeiro plano os EUA e a seguir os países do ocidente. Como assim se estamos nos reportando aos dois mais autoritários países do mundo?

               O nosso pujante agro-negócio jamais teria alcançado tão elevadíssimo nível de produção e de produtividade se a China não fosse o destino final de nossas exportações. Neste particular, bastaria que nos espelhássemos numa das frases proferidas por Deng Xiaoping quando era o líder supremo da China: “não interessa a cor do gato desde que ele pegue o rato”.

              Quando o Brasil exporta bilhões de dólares para a China jamais os nossos exportadores de soja, milho, minério de ferro e proteínas sequer levam em consideração o regime político da China, presentemente o maior país capitalista do mundo.

              Do comunismo não tenho medo, tenho aversão. E do comunismo chinês só passarei a ter medo quando os EUA cortar suas relações comerciais com a própria China.

            Àqueles que ainda temem que o comunismo venha nos ameaçar, pergunto: Dos nossos 513 deputados federais e dos nossos 81 senadores, quanto deles se diz comunistas? Das suas repostas chegaremos à seguinte conclusão: no solo brasileiro as sementes do comunismo jamais germinarão.