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Responda-me

                     Quem defende a liberdade de expressão como um direito absoluto? Responda-me, por favor.

               Você pode instituir um blog para nele se manifestar em defesa da pedofilia? E da discriminação racial, particularmente, contra as pessoas negras? Você considera que pregar a favor do nazismo ou de uma ditadura faz parte da sua liberdade de expressão? 

                 Os libertinos acham que sim e que as sugerem em nome da sua liberdade expressão.  Para eles a liberdade de expressão é um direito absoluto, independente que suas agressões se dêem em desrespeito da liberdade dos outros, sobretudo de suas honras e imagens.

           Se me responderes que sim você está se declarando um potencial criminoso, ou quem sabe até, já deve ter cometido vários crimes em nome do que se convencionou chamar de liberdade de expressão.  

             Ser livre não é fazer tudo o que se pretende, mas fazer o que se pode. O que se pretende e o que se pode, tem como limites as nossas próprias leis. Esta expressão é bastante antiga e vem da lavra da celebrada Simone de Bovair. 

             O último dia 8 de janeiro, muito oportunamente restará denominado como o dia da infâmia e pela mais elementar das razões: nossa democracia jamais sofrera tamanha ameaça ao tempo em que as nossas leis foram irresponsavelmente desrespeitadas, e tudo isto em razão dos resultados das nossas mais recentes eleições.  

             Nada contra àqueles que votaram e pretendiam que o então presidente Jair Bolsonaro fosse reeleito, acontece que, a nossa soberania popular, símbolo máximo do nosso e de qualquer regime democrático decidiu pela eleição do também candidato Luis Inácio Lula da Silva, e a partir de então, as questões de natureza partidária ou pessoais já não mais prevaleciam para mudar seus resultados.   

            Não votei no então candidato Jair Bolsonaro quando da sua eleição em 2018, tampouco nas últimas eleições, ainda assim o considerava respeitosamente como presidente da nossa República. Jamais torci pelo insucesso de sua gestão no quadriênio 2019/2022, embora percebesse o acúmulo de erros que o próprio cometia.

          Fui oportunamente crítico sempre que testemunhava o desapreço do presidente Jair Bolsonaro aos partidos políticos, fato que se comprova com suas múltiplas filiações partidárias, a oito deles, no mínimo. Trocar de partido, para ele, tornou-se algo banal.

            Desnecessário que se vá muito longe para perceber que a intenção do presidente Jair Bolsonaro era politizar as nossas forças armadas e caso contasse com seus apoios, ameaçar os resultados das últimas eleições. Em síntese: concretizar o seu acalentado sonho golpista.    

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