Colunistas

Sem contestação

                                          A reeleição do governador Gladson Cameli se num clima democraticamente aceitável.

.        Não pretendo avaliar em qual dos candidatos a presidente da República o também candidato a reeleição, o governador Gladson Cameli tenha votado, só sei que após a sua reeleição, já em primeiro turno, ganhasse quem ganhasse a presidência da República, o nosso governador não teria dificuldades de conviver com o eleito.

         Volto a repetir: o carisma do governador Gladson Cameli o impede de entrar numa briga, ainda que provocado. Seu jeito de ser e de agir, tem sido sempre assim, e quem sabe até, o tem levado as suas sucessivas e ininterruptas vitórias eleitorais.

         A despeito do antipetismo do eleitorado acreano, em sua campanha pela reeleição, o governador Gladson Cameli não se envolveu, de corpo e alma, na polarização que havia tomado conta do nosso país, entre os candidatos Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Até imagino que ele tenha votado no candidato Jair Bolsonaro, contudo, sem se indispor com o eleito, Luis Inácio Lula da Silva.

.        Quando da pandemia da Covid-19, ao invés de tomar partido na guerra que se estabeleceu entre o governador de São Paulo, João Dória, e o presidente Jair Bolsonaro, em particular sobre a importância da vacinação, o governador Gladson Cameli soube conviver com ambos e deles conseguiu o que pretendia para enfrentar a Covid-19 no nosso Estado. Resultado: no combate a referida pandemia o Acre foi um dos Estados do Brasil que obteve um razoável desempenho.

         Como o presidente Lula já disse por diversas vezes que tratará os nossos 27 governadores sem fazer distinção partidária, por certo, o governador Gladson Cameli será bem recebido pelos órgãos federais, inclusive pelo ex-governador Jorge Viana, cuja influência no governo Lula será inquestionável.

.        Ser bom de briga nunca foi um dos objetivos buscado pelo governador Gladson Cameli. Para ele o pior acordo é sempre melhor que a melhor briga.

         Carente dos recursos advindos do governo federal, o Acre só terá a ganhar se mantiver um bom relacionamento com todos os ministérios e demais instituições federais, em particular, com o ministro dos transportes, Renan Filho, pois dele muito dependerá a trafegabilidade da nossa BR-364, no trecho Rio Branco/Cruzeiro do Sul, presentemente, seriamente ameaçada.

         Perde quem vier esperar que o governador Gladson Cameli irá politizar o seu 2º mandato a ponto de perder o seu bom relacionamento os órgãos da esfera federal.   

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